quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Aquela que avivou palavras.

Acho que já tava passando da hora de declarar o amor eterno e verdadeiro a quem merece. A quem fez, e faz a diferença em minha vida. 
Foi um amor que começou por acaso, despreocupado, de bobeira. Mas em pouco tempo, pra ser mais exata, em um mês, minha alma estaria cativa pelos próximos 12 anos, e pra ser mais sincera, pro resto da vida.
Me compadeci com um menininho com a minha idade, que morava debaixo da escada, e que usava roupas maiores que ele, e que não podia brincar. Achei que os pais dele haviam morrido num acidente de carro, mas depois descobri que haviam morrido nas mãos de um feiticeiro que queria tornar o mundo um lugar só com pessoas puras, seja lá o que isso quer dizer. Fui com ele ao lugar certo para se comprar varinhas e vassouras, vestes e caldeirões. Escolhi a mais bonita e fiel coruja. Passei pelo meio de um pilar na estação King Cross, peguei um trem que saiu pontualmente as 11:00 horas e percebi entre sapos de chocolate, figurinhas com personagens que somem e feijõezinhos de todos os sabores (todos os sabores mesmo), que uma grande amizade pode nascer entre pessoas sem preconceitos, e de corações nobres. Vi uma menina que não tinha nenhum amigo porque era "sabichona" de mais pra se deixar conquistar, se tornar amável, doce e uma verdadeira guerreira, se doando, ajudando e usando sua inteligencia para o bem maior. 
Conheci padrinhos fugidos das masmorras de Azkaban parar provar que não haviam traído o bem maior, aprendi poções e defesa contra a arte das trevas, aprendi o que era quadribol, aprendi a voar e a virar gato, cachorro, lobisomem, ou pegar fogo numa fênix. Me tornei cada vez mais forte, estreitei cada vez mais os laços com os amigos, e tive cada vez mais coragem para fazer o certo. Não o confortável, mas o certo. Tatuei que não devo contar mentiras, e não menti mais. 
Coloquei meu melhor vestido, dei meu primeiro beijo, virei mulher. Bebi algumas cervejas amanteigadas, comi muito pudim, e até agora não sei o que são nargulês. Tive idade pra entrar no Cabeça de Javali e me fartei de comer doces em Hogsmead. 
Esperei ansiosamente por mais notícias, mais um detalhe, mais um conto, e chorei. Chorei no fim de cada livro. Chorei no fim de cada filme.  
J.K, minha Rainha: Muito, muito obrigada por me proporcionar tantas aventuras, me ensinar a ser paciente, forte e corajosa. Muito obrigada por ter tornado essa fase estranha entre criança e adulto, a melhor fase da minha vida.
Harry, meu escolhido: É gato, não foi só o Voldy que te escolheu. ahaha Obrigada por ter me ensinado que nem o escolhido sabe de tudo, e que por mais forte que sejamos - ou que pensemos ser- precisamos dos amigos ao lado, porque ao final, eles é que farão a diferença. OBS.: Você tem a cicatriz mais linda que eu vi na vida. 
Rony, o Rei: A graça, o humor, o medo, a insegurança, a inveja, o ciúme, a superação. Além de ser o cara MAIS LINDO DO UNIVERSO, me ensinou, de fato, o que é passar por cima de sí mesmo para fazer o mundo girar. Não necessariamente o coadjuvante, mas uma peça fundamental para o excelente desempenho da máquina.
MIONE: Meu amor, meu grande amor. Será que um dia vou ser metade da mulher que você é? Não sei se teria conseguido passar em tantos vestibulares se não tivesse me espelhado em você. Não sei se teria me preservado tanto se não tivesse visto você se guardar. Eu te admiro muito, e te amo ainda mais.
Sem contar os agradecimentos para outras partes dessa história, que foram extremamente essenciais, não é mesmo, Luna, Neville, Draco, Fred e Jorge, Molly(quanto amor!!), Dumbledore, HAGRID, Narcisa, Sibila...
Tenho tanto a agradecer...Tanto.
Mais que admiradora, mais que fã, mais que menina boba que esqueceu de crescer... Sou aquela que sabe, que Hogwarts estará lá SEMPRE que eu precisar. 






















*fotos legitimamente roubas do MELHOR tumblr de HP do mundo: http://sala-precisa.tumblr.com/

2 comentários:

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