domingo, 18 de janeiro de 2015

Aquela dos 26...

"Ando de vagar porque já tive pressa e levo este sorriso porque já chorei demais. Sofri demais.

Hoje me sinto mais forte, mais feliz, quem sabe..."

26 anos. Caramba. Lembro de quando fiz 17 e chorei o dia todo por que não queria envelhecer. Bobagem. Hoje, com 26 me sinto linda, mais charmosa, mais calma e muito, muito mais centrada.

Sinto que o tempo que passa é meu amigo, e que não há nada neste mundo que possa me derrubar, a não ser eu mesma.

Tô serena. Me frusto com as falsidades e as 'convenções sociais' da vida, mas sei que isso precisa acontecer por que o mundo está nesta vibração de ajustes e medos, mas confio também que logo as pessoas todas vão conseguir ser mais 'gente fina, elegante e sincera", de dentro pra fora.

Com 26 anos tenho mais segurança pra dizer que o mundo é lindo sim, e que há gente escrota e legal, e que a mesma pessoa pode ser escrota e legal, e tudo bem, por que todos somos multifacetados, e isso é maravilhoso.
Sei, agora, que todos podem mudar, e que isso é crescimento. E o crescimento é epicêntrico, como sempre disse o meu primeiro Dirigente Espiritual. E isso quer dizer que quando uma pessoa se afunda na sua própria lama isso também é crescimento.

Cada um vai onde consegue ir. Cada um vai até onde consegue ir.

Hoje, com 26 anos, entendo melhor meus limites e minhas vontades, e respeito o fato de que às vezes a minha vontade de 'não ir' ou 'não fazer' é, também, um limite que me imponho. E tudo bem por isso.

Teve quem me disse, ontem, pra eu não me preocupar que eu estou 'na flor da idade' e eu tive que rebater. Envelhecer é lindo. Ser cada vez mais madura é lindo. Poder aproveitar meu corpo perfeito, minhas descobertas, minhas decisões é lindo. E só posso fazer isso por que estou envelhecendo.

E envelhecer não é limitar. É expandir.

Imagina com 40, 60, 80 anos, o quanto eu não vou ter aprendido, ensinado, dividido?

Então, que venham muitos e muitos e muitos e muitos aniversários.