terça-feira, 25 de outubro de 2011

Bem maior que eu.

As coisas estão tomando direções estranhas. Escrevi um texto com um início maravilhoso na semana passada, o meio foi pro lugar comum e me dignei a não terminar, porque se o meio tá no lugar comum, que dirá do final. 
Algumas pessoas já sabem, outras não, mas o vô tá no hospital, beeeemmm malzinho. Ele tem câncer na bexiga, e como levou uma vida boêmia de mais, não tem condição física de fazer quimio, radio ou um transplante, ou seja, estamos esperando... e só. Minha mãe finge que está bem, mas sinto sua aflição e nervosismo, o que é bem triste, porque mamãe e papai iam (vão?) pro nordeste passar um tempo (comemorar 26 anos de casados *--*), e agora ninguém sabe direito o que fazer, porque vai que acontece algo enquanto eles estão em tão-tão-distante e tals... 
Estou meio atrapalhada com outras  decisões menores (será?), tais como a minha religiosidade, o meu apego a Deus, e achando que estou tomando decisões de mais sem consultá-lo (tipo, peço resposta e ajo antes dela chegar), e sei que esse negócio de me embasar na minha própria compreensão é furada, porque eu nem sei direito como me vestir de manhã vou saber sozinha como caminhar sozinha? (Poxa... Deus, desculpa pela falta de paciência, e que ela não se torne falta de fé...Não quero ser um crente piruá! =P)
Acabei de saber mais umas coisas tensas, que estão acontecendo com a minha melhor, e fico pensando em como as pessoas são injustas, e  como é complicado esse negócio de relacionamento interpessoal. BORA RELACIONARMO-NOS COM CORUJAS, não?! tá.
Cara...pensar que eu já tive o emprego perfeito, a chefa (ahaha) perfeita, o namorado perfeito (q eu costumava dizer prazamiga, entre risos: a sorte não é pra todas, talvez seja só pra mim), e o único problema era grande, enorme, mas eu costumava circundá-lo...
Parei várias vezes a escrita do post pra resolver problemas, ouvir, falar e pensar. Plagiando um pouco a j.duki, estou querendo mesmo não ser mais eu. Sair um pouco desse contexto, ou sei lá, só mostrar pras pessoas que ser rígida, exigente, ou insegura nem é tão ruim assim, e que me preocupar com o excesso de peso, ou com as coisas mais "certinhas" possíveis não me torna uma louca. 
Não é que eu queira um "lugar ao sol", eu nem gosto de sol.
Só queria um lugar. 


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