quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Sobre o tão esperado "Gran Finale"


Boas Tardes, caros. 

Estou aqui hoje (né?!) para repetir em partes o que escrevi no meu diário (sim, tenho um diário, e dai?! tenho até vida social!), sobre coisas que estão se explicando em mim. 
Gente que realmente me conhece e me ama, vai ficar feliz de saber que finalmente terminei com o ex. "Mas rô, ele não tinha terminado contigo em... Março?" Sim, mas agora, e só agora, eu terminei com ele. Em mim, dentro de mim, e POR mim. 
Quando você chega ao ponto de ouvir que o cara não te namora por pirraça, por "medo" ou qualquer dessas bobagens de assumir pros amigos que voltou pra pessoa que ele (diz que) realmente ama, não tem mais como ficar alimentando esperanças de que ele um dia vai crescer, de que vai voltar a se orgulhar de ter a única namorada do grupinho que não faz cena quando ele quer ir só com os meninos pra balada, ou a que bebe e canta mulheres tão bem (ou melhor) quanto o resto da piazada. Não, não tô aqui dizendo que foi um super erro ele ter terminado e que eu sou a garota perfeita, porque eu não sou. Sou insegura, problemática e aprovo atitudes estranhas. Mas digo sim que foi burrice da parte dele ter terminado porque uma fulaninha ou um fulaninho falaram que ele era novo de mais pra casar, e que eu tava louca em estar me preparando para aquilo (sendo que nós já havíamos decidido que nosso namoro iria ser sério, e levaria a isso).
Depois de todos estes meses alimentando uma esperança em mim, nestes dez últimos dias percebi que não quero mais estar com alguém que troca o certo pelo duvidoso, que troca um "eu te amo", por um cigarro e uma cerveja quente. Estou começando uma fase interessantíssima com respeito a religiosidade, e me entregar a certos "dons" que eu sempre soube que tinha mas nunca assumi, tem me levado a acreditar que gente que ama/vive pela metade, não é mais suficiente pra mim. Se a pergunta é se eu estou feliz, longe disso. Estou caminhando pra ficar, mas estou sem o peso nas costas que é deixado por bater na mesma tecla, no mesmo amor, no mesmo noivo. Se dois anos (e tanto) de cumplicidade, amizade, trocas intensas e gratidão simultânea foram "cortados" como se fossem nada, e nas palavras dele "para beber com os amigos sem ter gente pra se preocupar" (contraditório, sim ou com certeza?), porque mesmo eu ainda vou valorizar uma relação perdida e insistir para que fique tudo bem? 
Fiquei todo esse tempo procurando meus erros, minhas falhas, me cobrando sobre ser completamente inútil como namorada, até entender que se eu fiquei ciumenta e insegura, depois desse tempo juntos, a falha no caráter, e a lacuna que se abriram não foram culpa minha. O relacionamento não declinou quando eu aprendi o que era ciúme (e exagerei), o relacionamento declinou quando as atitudes alheias me obrigaram a desconfiar. 
Se eu sei o quanto esse namoro/noivado foi importante? Sei, sei sim. Mas aprendi muito mais com o final dele, do que com qualquer outra coisa. E preciso deixar uma coisa bem clara, para todos que lerem: O importante não é ser feliz. O importante é ser correto. Felicidade vem disso.
Para relacionamentos futuros, vale lembrar: Se a barra estiver pesada, e as coisas tomando rumos que não acredita ou concorda, antes de terminar converse: primeiro consigo para que as coisas se assentem  no seu coração, e depois com seu parceiro, para que ele entenda o que se passa, como se sente e porque surgiram dúvidas. Fulano e Ciclana não viram monstros da noite para o dia. São pessoas que você viu, gostou, admirou, quis ter perto, e acima disso, são pessoas com as quais você dividiu, então não trate como se fossem nada, ou como se fossem substituíveis, porque elas não são.



No mais, enfim posso dizer: ESTOU SOLTEIRA. 



2 comentários:

  1. Interessante. Como dizia o Coringa, o que não nos mata, nos torna mais... Estranhos...

    Eu nunca consegui levar um relacionamento sério adiante por muito tempo. Sei lá, não sei nao ser intenso e não levar a sério as coisas que faço. Só que, o que eu pensava que tornaria as coisas mais fáceis pra mim, só as tornam mais complicadas hoje.

    Vivemos num mundo onde poucos querem se comprometer, o eu é o cenário principal e um relacionamento é um símbolo de compromisso com mais riscos que vantagens, uma vez que compromisso é o que não se quer ter. Quando eu digo para uma menina: "gosto de você, quero ficar junto contigo", ela imediatamente coloca na balança toda a pegação que terá de abrir mão por isso, as chances que terei de traí-la (e na cabeça dela eu irei), o tempo / e esforço a ser investido para dar certo, e isso acaba sendo um preço alto hoje. É caro abrir mão de tudo aquilo que o mundo valoriza, mesmo quando o coração está em jogo. Mas, enfim, né, antes só do que mal acompanhado. Ou antes mal acompanhado do que desacompanhado ao lado de outra pessoa, sei lá. O fato é que "estar na mesma vibe" de alguém não é fácil quando se sabe o que quer.

    Enfim, feliz por ti, pela superação, pelo aprendizado, e pelas cicatrizes de guerra, que não são belas nem fáceis de se obter, mas servem de lembrete de algo que já passou, deixou marcas, e serve para mostrar que a gente cresceu, superou e principalmente, sobreviveu.

    Continue o ótimo trabalho com o blog. Boa sorte! Aproveite a viagem, porque a vida é isso. Curta a paisagem, aproveite a comida e faça amigos, pois depois de tudo é só isso que fica, as memórias, a saúde e a amizade.

    Abraços!

    PS: Não elogiei o texto (que não deixa de estar bem escrito) porque este post tem um tom bem pessoal, e não literário.

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  2. Felipe, discordo qnto ao tom pessoal e não literário. Deveras. ;) Mas saindo desse papel de chatinha de letras, só há necessidade de dizer que: adoro cicatrizes. Elas geralmente são lindas, e o peso delas, ainda mais. E sim, estou falando literalmente.

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