sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Mon Petit Chou.

Ontem foi um dia digno de nota. Começou ruim, passou para insuportável, e depois ficou maravilhoso. Na fase insuportável eu estava com tanta coisa na cabeça, que durante a aula nada mais me restou a não ser desligar da maravilhosa mediação de leitura e escrever. Fiz um poema, que tem o mesmo título do post, o qual tem por tradução algo do tipo: Bonitinho. (sou fofa, beyjas) [Põe no google tradutor que aparece "meu pouco repolho" #morta]


Mon Petit Chou.


Meus olhos marrons insistem em titubear 
As decisões que deveriam ser simples e levadas naturalmente, 
Pesam em mim, assim como os quilos adquiridos com bolacha.
Olhos marrons, olhos verdes, olhos que brilham.
Olhos que não brilham porque não permito.
Se fosse só pela cor, escolheria mais fácil.
Mas esses olhos têm intenções que me perdem, 
                                                {nas quais me perco.
Não sei se é certo permitir que as coisas tomem rumos confortáveis.
Não sei se o não saber é o que me desfoca. 
                                                (sei que sufoca)
Há tanto fora do lugar, há tanto a ser arrumado...
Há tantas luas que eu queria ver, 
                                               deitada no chão, sem notar que
                                               a vida me escapa.




Rosemary Ferreira
10.11.2011, numa quarta,
que poderia preceder o fim
do mundo.





Agradecimento especial pra minha Anna, que ajudou na escolha do título. Amo vc, gata.

Um comentário:

Falar é que lhe resta, divirta-se!