quinta-feira, 12 de abril de 2012

Oyá

Ah, o tempo.
Essa coisa sem noção que é o tempo.
Espero demais e o tempo passa.
Faço rápido demais e ainda não é tempo.
Tem quem ache que ainda é tempo.
Tem quem não perceba que o tempo longe me fere.
Tem quem não esperou só mais um tempinho, e me deixou a ver navios.
Tem quem atire nos navios.
Tem quem levante as saias e sai por aí sem compromisso com esse tempo.
Com aquele tempo.
Com nenhum tempo.
Ah, o tempo.
Ensina, deixa de castigo, presenteia.
O tempo é uma mãe.



Um comentário:

  1. (Ela andava sozinha nunca havia amado
    Não pertencia ao futuro
    Ela não tinha passado)

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