segunda-feira, 16 de abril de 2012

Ressurgidos das cinzas.

É incrível essa minha relação com ex namorados. Acho que eu devo ser legal demais com eles pra que de repente, eles voltem, do nada.
São três, T, F e D.
O último ressurgido foi o D, que tem uns trejeitos engraçados e quase sinto que não mudou nada. Ainda galante, ainda falando manso, ainda explodindo quando não sente algo. Ainda extremamente charmoso.
O T é a gracinha em pessoa. O mais bonito dos três, meio pra lá, meio pra cá, mudou da água pro vinho, acho até que namoraria com ele novamente, um dia, sei lá. 
Aí a gente tem o F, o ex encosto. Aquele, que foi noivo, que fez aquele fuzuê todo. Ok, focaremos nele. E porque focaremos nele? Pq ele é o encosto. Sem exageros, o menino que mais amei na vida, por quem eu fui e fiz o que não seria ou faria por qualquer um. Anos de namoro que VALERAM a pena, me ensinaram muito. Mas como nem tudo são flores na vida de Joseph Climber, acabou-se o que era doce, e aí começa o descumprimento do carma.Sempre que lhe ocorre, manda msg, aparece, blábláblá. E ontem foi a gota d'água. 
A questão era: "pq mesmo a gente não volta?" aí ele veio com um papo de que eu deveria ser mais legal, mais receptiva às cantadas dele, que se eu quisesse a gente juntos, teria que conquistá-lo, fazer com que se encantasse por mim. É isso mesmo, produção? Então eu levo o MAIOR pé na bunda da história e ainda tenho que conquistar o cabra? Pq eu achei q íamos casar, eu tenho que dar a chance de ser reconquistada? Ah não. Eu quero o direito de conhecer gente nova, amor novo, sem nem um cisco do passado. E quando voltar, SE voltar, que levem anos, que tudo mude. Não sou nada contra tentar de novo, não sou nada contra perdoar, mas sou contra essa coisa que me parece machista e conservadora, de bater na mesma tecla só pq suas primeiras sensações foram com o fulaninho. Fiquei extremamente ofendida com essa de "vc tem que me encantar". Poxa vida. 
Lidar com pessoas não é fácil. Não mesmo.
A gente se pega ouvindo coisas que nem tem motivos pra ouvir, em situações estranhas. É quase como se meu sorriso me obrigasse a ser sempre conivente com as bobagens que os outros dizem. Já cheguei a ouvir um "qual a graça de ser gostosa e ser virgem?" como se minha condição de mulher, e razoavelmente bonitinha me obrigasse a coisas como trepar com qualquer um, pra aproveitar isso, ou dar chance pros manés me conquistarem e/ou se redimirem. 
A parada é sobre como "uma menina quase inteligente, quase sábia, quase bonita, quase independente" não tem namorado. Poxa vida. 
Tenho aprendido a não viver em cativeiros, sejam eles familiares, entre 'amigos', espirituais... Sendo assim, não tentem me prender em cativeiros amorosos, só pq acha que "é assim que tem que ser", ou que é um "desperdício essa menine sozinha". Cada coisa no seu tempo, cada mudança no seu tempo. Cada agregação a seu tempo. E por hora, descobri que cabô tempo de chorar, de sofrer. 
Dói ouvir o monte de babaquice listada? Opa, e como. Mas passa. Sempre passa. Até choro tem limite, e agora chega. 
Não que a imagem tenha algo a ver com o texto, mas é sempre bom ver Hannibal. 

Já diria Chico Buarque lindão: Apesar de você, amanhã vai ser outro dia. 

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