sexta-feira, 5 de julho de 2013

.Tem que morrer pra germinar.

E a vontade de ser possuído pela vontade de ser possuído?

Aquela tigresa de unhas negras guardava em si muito mais que íris cor de mel, guardava toda a vida e a morte dentro daqueles olhos, daquela boca, daquele término sem sentido. Sem sentido pra mim, que era mortal.

Era, porque agora ela me revive, me eterniza, me amplia e digladia com minha mente.
Brinca de sorrisos infantis e olhares de mulher feita, cigana dissimulada. Me complica a vida, me destrava, me destrói.

Me fascina com o tom displicente de quem sabe que sabe. Vadia, malandra, pirata, piranha. Uma mulher em mil, mil mulheres em uma. Uma mulher em mim.

Aquele grão de nada, tão nada que desconstrói o que todo dia eu faço igual.

O possessivo me exalta.

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