segunda-feira, 18 de março de 2013
Segunda-feira.
E essa cerveja choca que já não choca mais nada
Nessa sua cabeça oca que não é mais tão louca e tão precipitada
Oremos e oremos e oremos pela sua vida tão sem fé sem cor e sem fadas
Dancemos e cantemos e blasfememos pela sua falta de brasas.
Que o leito em que dormes seja transmutado
E que acorde do outro lado
E que estejas extasiado
Com a vida sem agrados.
Nua e crua a verdade que existe
Tão lúcida quanto jamais fostes
Tão ríspida quanto a mentira que insiste
Em versos quebrados que não fazem sentido
Nesse lixo, nessa merda
Dessa cabeça oca, choca, sem graça, sem libido.
*Nessa hora o pastor caí em cima do cajado, jorra sangue em cima dos espectadores, e Dríades cantam a glória do cristianismo, neo-pagão.*
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escreves lindamente.
ResponderExcluirAh, por favor, um nome. Comentar bobamente é tão fugaz!
Excluir"Porque esse é o meu nome
ExcluirPorque não posso ter outro em minha vida
Porque não valho nem o pó
dos pés dos enforcados.
Como posso viver sem o meu nome?
Dei-lhes a minha alma
Deixem o meu nome"
: )
Deixarei o nome, então.
ResponderExcluirObrigada por compactuar, digo, comentar.