terça-feira, 3 de julho de 2012

Once Upon a Time... (em letras cursivas escritas com caneta tinteiro em papel velho)

E essas suas pernas, entrelaçadas às minhas?

E essas suas pernas? ... Ah... essas pernas!

Essas pernas que me enroscam, que me prendem, que me encantam na brancura dessas pernas que me sugam a luz desse dia tão escuro tão à quatro paredes tão nosso tão meu.

Ah essas suas pernas, tão densas, tão intensas, tão marcadas dos machucados das feridas dos arranhões dos meus amores das minhas coxas molhadas por você e pra você e com você.

E essas pernas, que encontram lugar certo entre as minhas, me esquentando me acolhendo, me apertando me deixando tão sem ar tão sem ar até eu ter que sussurrar gemer gritar empurrar ir à fundo pra não morrer pelo ardor dessas pernas.

Ah, essas pernas tão desenhadas, com tantos detalhes, com tantos detalhes tão bem desenhados que me arrebatam em formas que passam pela euforia beirando a loucura estimulando o que me afaga me seduzindo, me serenando...

Ah essas pernas... tão tuas, tão minhas, tão sem motivo, tão distorcidas, tão contorcidas, tão amarradas às minhas...





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